quinta-feira, maio 24, 2007

setembro chove?

sim. estou desesperada por setembro.
É o que dá quando a gente acompanha séries pela internet...

Ontem eu assisti ao último episódio de Desperate Housewives e posso dizer que, sem sombra de dúvida, a série se superou e voltou a atingir o grau de qualidade da primeira temporada.

O grande mistério foi resolvido antes do fim da temporada e, apesar disso...que cliff-hanger fenomenal!

Chega setembro, chega setembro, chega setembro!!!!

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quarta-feira, maio 23, 2007

Bolo à la Grey's

Pegue as tragédias de ER a cada final de temporada
Junte três porções dos últimos episódios de Grey's Anatomy
Unte uma panela com momentos de Medium e Ghost Whisperer

Misture tudo e você tem os episódios mais bizarros da história de Grey's Anatomy.
Acidente, Afogamento e Visões de Denny Duquette e do cara do Early Edition...

Desculpe, mas Shonda Rhimes pisou feio nesse arco triplo...
(E o episódio anterior ao arco, da mãe da Meredith "acordada" foi tão emocionante!)

Nunca que a Meredith vai morrer assim. Não dá pra criar tensão nenhuma com esse assunto.
Quer criar tensão?
Substitua a Dra Grey pelo Burke. Aí os espectadores, vão sentir o que é estar na corda bamba por um personagem. Aí a gente sente na pele o que o Isaiah Washington está sentindo...Aí vai ficar emocionante de verdade.

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sexta-feira, maio 18, 2007

Acabaram-se os doces...

Pois é garotada...Só sobrou salgado...

(Post com alguns spoilers insignificantes)

Eu tinha ficado satisfeita com o cancelamento já tardio de Gilmore Girls, mas não queria celebrar porque, lá no fundo, eu tinha consciência de que Veronica Mars seguiria o mesmo rumo e, como diria Earl Hickey, "what goes around, comes around". Então eu li que era verdade. Que a melhor série teen da atualidade (para não dizer "de todos os tempos") não existe mais. Que Logan e Veronica não vão ter mais diálogos ótimos. Que Mac não vai mais ser aquela nerd descolada. Que Wallace não vai mais dar aquele sorrisinho fofo. E que o papai Mars não vai mais perder cabelo.
É estranho falar sobre sentir saudades de uma coisa que eu descobri há tão pouco tempo (as duas primeiras temporadas foram vistas em uma semana), mas nós, amantes de séries, entendemos o que é isso. Tem gente que ainda morre de saudades de Tarzan, de Smith, de My So Called Life...e todas esses programas duraram menos do que uma temporada.

É, macacada...

Não são só as noivas...Para quem acompanha séries pela Net, o mês de maio é o mês mais importante do ano. Não somente é o mês das Seasons Finales, como é também época de anúncios de renovações e cancelamentos. God Knows o quanto a gente sofre com essas coisas. O ano passado foi tenso: Veronica Mars renovada por pouco, Everwood preterido por 7th Heaven, a bonitinha Related mandada para o lixo, as premiadas Arrested Development,The West Wing e Will & Grace dizendo adeus... Tudo bem, foi triste...
Mas não sei porque, esse ano e esse mês foram um baque.

A gente já esperava a despedida de Studio 60 e Veronica Mars, mas foi forte. E não foi só. Extras não volta para uma terceira temporada. According to Jim acabou, The Nine se despede sem final (e sem surpresas), Jericho vai embora e a maldição de Friends também seguiu seus criadores em The Class... E ainda teve muita série renovada que, mesmo assim, ficou diferente. Addison Shepherd se despede de Seattle Grace, Ted e Robin terminaram pra sempre em How I Met Your Mother, Abby, Kovac e Ray vão sair do County General, Ana Luísa e Lucas foram embora pra Boston (eu sei que não tem nada a ver com série, mas Paraíso Tropical me pegou desprevenida!), o futuro de Sarah ainda é incerto em CSI, Charlie vai embora do Havai e quase todas as housewives mudaram de sobrenome...
Poxa...Quanta mudança pra quem está acostumada com horários e rotinas como nós, não é mesmo?
ainda um pouco confusa, me despeço com uma frase do Robert Lloyd, publicada primeiramente no Los Angeles Times e depois no blog Legendado...

"Há, obviamente, várias razões para querer que boas séries continuem - mesmo quando seus próprios criadores não concordam. (...) Não é que nós não consigamos viver sem eles, nossos amigos fictícios - no fim, são eles que não vivem sem nós."

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quarta-feira, maio 02, 2007

Blackjack com Barney Stinson

Só para pontuar que Neil Patrick Harris, de How I Met Your Mother, conseguiu sair com maestria de um papel que tinha tudo para ser sem-graça e caricato. Barney Stinson tornou-se uma figura absolutamente indispensável na série (tipo a Addison Montgomery, viu ABC?!). Um exemplo disso foi sua "teoria" genial no episódio "Bachelor Party", da segunda temporada de How I Met Your Mother.

Barney - A nota da garota era 15...só que 15 no Blackjack, sabe?
Ted - Tipo...você não sabe se vai ou não?
Barney - Exatamente...

acabou o que eu tinha para pontuar

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Os Hiros da Vida...

"Save the cheerleader, save the world."
Hiro Nakamura, Heores

Me pediram para escrever sobre Heroes e eu vou obedecer. (principalmente porque eu percebi que ainda não tinha mencionado o maior fenômeno dessa nova safra de séries...)Vamos então!

Eu gosto muito de Super-Heróis, gosto mesmo. Dia 4 estarei na fila para o terceiro Homem-Aranha. Batman: O Retorno é fudido. De Harry Potter até Peter Pan eu tô dentro. Até acompanhei "Who Wants to Be a Superhero" de longe. Mas Heroes...Heroes?
Vocês podem me julgar mal mas a verdade é que só assisti ao primeiro episódio da série o que, para mim, foi o suficiente. Já perdi a conta de quantos me disseram para dar mais uma chance para a turma do Hiro "já que o primeiro episódio é o mais fraquinho e tal", mas o fato é que o seriado não me animou. Sem o mínimo de preconceito com quem assiste (convenhamos que assistir à Heroes não é a mesma coisa que assistir à 7th Heaven), mas...Que série mais fraca!
Eu tento conseguir o máximo de informações possíveis das séries que escrevo, inclusive assisto muita coisa que não me apetece, mas simplesmente não possuo a mesma tara pelo Peter Petrelli como possuia pelo o Jess Mariano (e olha que eu nem curto Gimore Girls). Nem sei o que bateu em mim, normalmente ficaria vidrada numa série tão pop e cool como Heroes, mas o fato de não ter Universal na minha TV não foi vital na minha não-iniciação-super-heróica. Poderia fazer o download pela internet (como fiz com o episódio piloto, meses antes da Universal estrear aqui) mas optei por não continuar com o programa. Não ia ficar baixando mais um seriado pela internet quando tenho faculdade, família, Bones e How I Met Your Mother para me importar. Simplesmente não tenho tempo de sobra (como o queridinho Hiro) e nem disposição para assistir a mais uma série com um puta mistério complexo que, provavelmente, só vai ser resolvido ao anoitecer da sétima temporada.
Para sair um pouco dessa amargura com Heroes, pelo menos vou elogiar alguma coisa...Embora eu ainda me veja como espectadora de Lost (ainda não assisti nada nessa terceira temporada, mas me convenci a esperar pelo DVD - 0 que está se revelando a ser um alívio), tenho que tirar o chapéu para Heroes no quesito "mistério": Heroes é uma série pop, de super-heróis e, com a mais absoluta certeza, terá como maior segredo uma revelação sobrenatural. Já Lost é um seriado que se propõe a ser levado na maior seriedade, mas que ainda não se revelou ser totalmente científico ou absolutamente sobrenatural. Isso, além de cansar muito, corre o sério risco de ter um final totalmente frustrante, com uma alternativa absolutamente ridícula e inesperada de tão non-sense (como no filme Vanilla Sky)
Mas voltando para a Paula amarga com Heroes...
Todo mundo acha que o Hiro é o cara, que a Claire é a poderosa, que o Mohinder é o galã e que a Niki é a fantástica. E foi isso que me desapontou no episódio piloto. O japonês que consegue controlar o tempo revelou ser um bobo, a Claire até que podia ser uma personagem interessante se não ficasse se posando de gostosa, o Sayid dá um coro no Mohinder e a Niki é simplesmente a garota estranha do "Premonição". Ou seja não dá para levar um seriado como esse a sério. E isso é justamente o problema: Heroes, se não fosse um programa metido a ser complexo e poético, poderia ser uma delícia mas se perde quando quer ser algo mais do que puro entretenimento teen. É a crise de identidade que todo super-herói entende pra caramba e tenta lidar em sua saga embora poucos conseguem com sucesso... E, deste modo, Heroes acaba se revelando falho em sua própria estrutura megalomaníaca de busca pela perfeição sem falhas.
Homem Aranha é legal porque, apesar de tudo, ele é humano pra caramba. E o fato é explorado com maestria por Stan Lee (o que acaba não se repetindo no programa criado pelo Tim Kring). Não há profundidade nas personagens. Eles são tipos e caricaturas ambulantes (mesmo sendo carismáticas como Masi Oka), totalmente diferentes entre si e, se não fosse pelo fato de que eles têm poderes especiais, nunca que haveria entre eles uma ligação forte. Não adianta chorar: Liga de Justiça, O Quarteto Fantástico e X-Men tinham algo além do abracadabra.
Mas talvez esteja errada, talvez Claire e sua turma tenham uma química fantástica e eu ainda não percebi em minhas "pesquisas de campo". Mas não vou arriscar perder minhas tardes de folga para descobrir. Nem se o Hiro me doasse uma hora a mais por dia.

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