segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Diga Montgomery-Shepherd!!!

Assisti ao episódio de hoje de Grey's Anatomy (What I Am) tentando transferir a Dra Addison para um outro hospital. E cheguei à conclusão de que não dá: Se a moça deixar o Seattle Grace a série vai perder muito pontos em qualidade. O que foi a Addison hoje?!! Que maravilha de personagem! A hilária conversa entre Addison e a dopada Meredith tinha tudo para ser falsa e piegas. Méritos para Kate Walsh e Ellen Pompeo que, com atuações brilhantes, transforamaram uma falha de roteiro em uma das cenas mais legais e profundas do episódio.

P.S - E mais...Falar "Dr Montgomery Shepherd" é muito legal!

Marcadores: , ,

Naftalina

Eu adoro séries que se passam em uma época anterior aos dias de hoje. A reconstrução de cenários, os figurinos, os assuntos, tudo isso é tão fantástico...
Desde de Anos Incríveis que séries assim acabam me pegando. Tudo bem, posso não ser uma espectadora assídua de séries com essa temática, mas quando That 70's Show está passando, eu não mudo de canal. É uma delícia ficar assistindo ao Eric e sua turma em suas pequenas aventuras de três décadas atrás. Ou ficar encarando o Paul Pfeiffer, de Anos Incríveis, para vermos se ele realmente é o Marylin Manson. Séries assim, costumam dividir audiências. As duas que citei foram exemplos de seriados bem-sucedidos com essa temática. Mas há tantos outros com potencial que nem chegaram a ver a luz do mês seguinte. Não me refiro à Reunion. Reunion fez com que os anos 80 durassem 4 semanas sem absolutamente nada de brega que os anos 80 pudessem mostrar (a única coisa que fazia jus à época era a falta de celulares e de internet..Mas isso todo mundo sabia!).
Das séries que não conseguiram mostrar sua qualidades, as que mais me vêm à cabeça são Do Over e American Dreams. A primeira foi absolutamente efêmera. A idéia era muito bacana e a audiência brasileira acompanhava bastante. A comédinha contava a história de Joel Larson, um cara bem normal de trinta e poucos anos que, ao tomar um choque meio bizarro, é levado de volta para 1981 para reviver os bons tempos de adolescente. As calças de paraquedista, as filas para os filmes de Star Wars e, principalmente, o discurso "Carpe Diem" (do ainda inédito Sociedade dos Poetas Mortos) que o fez presidente do grêmio, foram bons momentos de uma série que tinha ótimo potencial e um bom elenco jovem. O mais bacana da série era o fato de que Joel sabia o que ia acontecer no futuro portanto todas as suas decisões eram tomadas a partir dessa noção, como se essa estranha situação fosse uma possível segunda chance para um cara maduro preso ao seu corpo em plena puberdade. Era uma delícia de se ver. Pena que durou tão pouco.
Já American Dreams foi um programa mais sério. Com uma hora de duração e 3 anos de estrada, a história da garota dos anos 60 que queria participar do American Band Stand era bem bacana, mas apenas servia de pano de fundo para contar a história da época de glória dos EUA: A idéia do Sonho Americano e do American Way Of Life penetrando nas casas do subúrbio, os principais problemas conjugais numa época em que o divórcio se popularizava, o surgimento do bom rock, do feminismo, a guerra do Vietnan...Enfim, tudo o que a Rede Globo sonharia em fazer mas nunca poderia conseguir (provavelmete porque escalariam a Priscila Fantin para algum papel)....Foi bom enquanto durou.

Entretanto não são apenas as séries que são feitas no passado que a gente adora. Quando Friends tem um Flashback de colegial é sempre divertido (a Monica gorda, a Rachel nariguda e o Ross e o Chandler Miami Vice Style são hilários). Um dos melhores episódios de How I Met Your Mother é o de um videoclipe dos anos 80, estrelado pela Robin. Em CSI, a lembrança de Catherine Willows pré-stripper conhecendo Mickey Dunn, nos anos 60, foi o ápice da nova temporada. As cenas do passado de Cold Case são melhores do que a resolução dos crimes. Seinfeld e George no ginásio da escola são fantásticos.
Mas por que a gente se sente tão atraído por episódios com flashbacks ou séries focadas em épocas passadas? Eu arrisco dizer que sempre buscamos por alguma certeza. E não dá para ter certeza imaginando o que pode acontecer no futuro: Os tempos de Star Trek já foram. Deadwood é que foi a sensação da crítica nos últimos anos...

Marcadores: , , ,

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Coisas que estragam séries...

Post baseado em votações do site Jump the Shark

A Expressão "Jump the Shark" é muito conhecida no mundo dos seriados. A série Happy Days já tinha alcançado seu auge e estava em decadência, mas muita gente ainda apostava no futuro da série dos 4 amigos. Até que Fonzie, o personagem mais popular, resolveu pular um tubarão enquanto estava andando de Jet Ski. Essa foi a gota d'água (haha...trocadilho!!). Os espectadores ficaram com cara de "What the Fuck?" e resolveram desencanar de assistir a uma série que claramante tinha entrado pelo cano.
A expressão "Jump the Shark" ficou famosa por designar exatos momentos em que uma série se perdeu (Tipo quando a Felicity cortou o cabelo)... Então, para homenagear Fonzie e seus amigos aqui vai uma lista de atitudes dignas de se classificarem como "Jump The Shark" para as séries...

Saída de Personagens Principais: Quando uma série é boa, normalmente ela é assim por causa de seus personagens. Ninguém nunca imaginaria tirar George Constanza de Seinfeld, ou Chandler de Friends. Mas para não perder a grana que ainda se pode ganhar esticando uma série, mesmo sem seus principais personagens, a gente acaba testemunhando cada coisa ruim...
Mulder, de Arquivo X e Diane, de Cheers são exemplos vivos de que tirar um personagem chave pode afundar uma série. Brenda e Dr. Ross foram persoagens extremamente importantes para 90210 e E.R, respectivamente, mas as suas saídas não só foram bem compensadas e ajudaram na promoção de suas séries, como as personagens ainda contavam com um grande e forte núcleo para cobrir o buraco deixado (embora há muita gente que discorde de mim...)

Mesma Enrolação por muito tempo: Quando se enrola muito para definir alguma coisa como um relacionamento ou um mistério, o público cansa demais e acaba abandonando o seriado. Em Friends, Ross e Rachel ficaram juntos já na segunda temporada. A revelação da paternidade de Matt McNamara, em Nip/Tuck também aconteceu no segundo ano. Em Desperate Housewives temos um grande mistério resolvido por temporada. Em Veronica Mars também. Quando se demora para decidir alguma coisa, o público tende a cobrar muito mais. Quando Fran Fine e Mr. Sheffield ficaram juntos em The Nanny, a audiência acabou achando aquém da expectativa. O mesmo aconteceu com "A Gata e o Rato"... Em Arquivo X, o primeiro beijo de Mulder e Scully deixou o público dizendo: "Só isso?"... Essa série, talvez por seu final vergonhoso, é campeã de momentos Jump The Shark. A enrolação do seriado não ocorreu apenas no suposto romance entre seus protagonistas. O mistério da verdade que estaria lá fora e que todos nós queríamos acreditar, acabou por ter uma solução medíocre que beirou o ridículo e que ninguém gostou. Lost corre esse risco. Heroes também. "Reunion" correu, aconteceu e ninguém entendeu. Tomemos cuidado, então, para que Jump The Shark não vire "Jump the Lostzilla".

Substituição de Personagens: A pior coisa que existe é criar um personagem novo para substituir outro. Não sou contra reformulações de elenco, mas tentar substituir um ator não é para qualquer um. Tudo bem, contrate alguém para não precisar mudar a folha de pagamento, mas não precisa querer compensar. Quando Dr Ross saiu de E.R, Luka Kovac, que não tinha nada a ver com o antigo médico, foi chamado e cumpriu bem o seu papel. Quando a mocinha das mocinhas, Brenda Walsh, saiu de 90210, a malvada Valerie entrou em seu lugar e foi um sucesso. Em Cheers o caso é engraçado...Com a morte do velho Coach, Woody Boyd, o garoto ingênuo, substituiu o cara muito bem e Woddy Harrellson acabou virando estrela. Já com a saída de Diane, Kirstey Alley foi escalada para interpretar um novo interesse amoroso para Sam Malone e, com características bem parecidas com as de Diane, a personagem não foi bem aceita pelo público e a série afundou. O mesmo vale para Arquivo X. Com a saída de Dunchovny da série, Robert Patrick foi substituí-lo ao pé da letra e fracassou. O mesmo aconteceu com a versão britânica de Coupling. Quando o maravilhoso Jeff deu adeus ao pessoal, Steven Moffat resolveu criar Oliver, uma versão paraguaia e bem mal-feita de Jeff. O fiel público repudiou o coitado e a série acabou cancelada no ano seguinte...É sempre uma pena...

Novos Personagens: Se alguém se perguntava aonde Lost melhor se encaixaria, acredito que é neste quesito. A criação de novos personagens para uma série que já está firmada nunca dá muito certo, não importa a qualidade do ator. Imagina uma mulher nova entrar na turma de Friends? Em My Wife and Kids, o namoradinho de Kady era uma graça e muito bom ator, mas não havia lugar para mais niguém na família dos Kyle e o garoto parecia muito artificial. Em Bones, contrataram a nova chefe Camille (que eu não acredito que serviu de substituição para a saída do ator que fazia o Dr Goodman) e muita gente odiou. A moça até que não tem nada de muito ruim, mas é mais um empecilho para o provável futuro romance entre o policial Booth e a antropóloga Brennan, correndo risco de uma grande enrolação no futuro... Mas vamos à ilha. Na primeira temporada, tínhamos um elenco principal de uns 15 personagens, mas sabíamos que naquela ilha ainda havia gente como Etham Rom e Russeau. Na segunda temporada, descobrimos mais sobreviventes (tanto no lado conhecido da ilha quanto os da parte traseira do avião). Na terceira temporada conhecemos muitos dos "Outros" e uma pá de novos sobreviventes. Ou seja, em uma série em que apenas 100 dias se passaram, ter um número gigantesco de personagens pode ser trágico. Não gostaram de Ana Lucia, Não gostaram de Libby e provavelmente não vão gostar de muitos. E quem não gosta por muito tempo, muda de canal.

Romances Bizarros: Não canso de enumerar quantas vezes The O.C já pulou o tubarão... Talvez quando Luke e Julie Cooper resolveram ter um caso. Ou quando a Marissa roubou a namorada do Seth. Ou quando o irmão do Ryan tentou estuprar a Marissa, ou quando o Ryan catou a mina do vô do Seth, ou quando ele catou a meia-irmã da sua "mãe postiça"... Nossa... são tantos momentos de tubarão que eu até esqueço que Leo teve de se separar de Piper porque virou um ancião, em Charmed. Ou que Josh e Lilly resolveram juntar os trapos num barraco, em Popular, ou que Ephram engravidou a babá, em Everwood... Seguindo essa linha de raciocínio, eu até colocaria o Andrew dormindo com o namorado da mãe na segunda temporada de Desperate Housewives, mas a terceira temporada está tão boa, que o tubarão da segunda temporada, ainda bem, foi logo esquecido...

Formaturas: Não acontece só com a gente não. Quando a gente se forma no colégio, acabamos percebendo que estamos deixando muita coisa de lado. No mundo das séries acontece a mesma coisa. Só que as pessoas que são deixadas de lado, são os espectadores. Dizem em 90210 teve seu maior momento Jump The Shark com a formatura da turma de West Beverly High, mas eu discordo. O fato de a turma inteira ter ido para a mesma faculdade pode ter sido bizarro, mas facilitou, e muito, o desenrolar da trama...(o mesmo acontece agora com Veronica Mars na Hearst College). Já o exemplo mais clássico de formatura como declínio de série é de Dawson's Creek. Enquanto a turma do riacho estava reunida em Capeside, não havia do que reclamar. Mas quando o pessoal se formou, realmente foi esquisito o "Me in Boston you in Los Angeles"...Não havia mais a união do grupo. Parecia que um capítulo se dividia em 4 histórias independentes... E a série deu seu adeus. E The O.C? The O.C todo mundo se separou. Teve gente que não entrou na faculdade, teve gente que foi pro outro lado do país...Mas, sinceramente, esse foi um mínimo detalhe no fracasso da série de Orange County.

Mortes: Quando alguém morre e não há organização suficiente para continuar com a qualidade da série (como na maioria das vezes), normalmente a série se perde. Para muitos fãs de Charmed, a morte de Prue foi o ponto final da série (mesmo com Charmed durando quatro anos a mais). Para os que ainda confiaram na chegada de Paige, o ponto final foi com a morte de Cole. O rosto mais bonito da mais bizarra das séries tinha voltado a ser um demônio, e teve que ser morto num episódio mega especial com cara de final de série (e mesmo assim, a série durou ainda 2 anos...capenga, mas durou). Mas a mais clássica de todos os tempos foi a morte de Marissa. Eu já tinha desistido da série, mas com a morte da Marissa o público me acompanhou. Tudo bem, colocaram a Taylor que é infinitamente mais bacana do que a finada, mas a série não era para Taylor. Era muito mais para a Marissa. E Marissa já era.

Casos Estranhos:
Nada mais bizarro do que pular um tubarão, não é mesmo? E que tal universos paralelos, em The O.C? ou viagens futurísticas para acabar com o mal, em Charmed? Ou a suposta encarnação de Jeff numa mulher, em Coupling? Ou o Charlie ficar 20 minutos morto e depois conseguirem ressucitá-lo em Lost? Ou Sidney Bristow acordar em Hong Kong 2 anos depois, em Alias? Ou um bebê aparecer na porta dos Abbott, em Everwood? E a Felicity viajando no tempo (e olha que eu fiquei bem sussa com o cabelo curto)? O Owen crescendo do nada, em Party of Five? Harrison falando com Deus e revertendo seu suicídio, em Popular?
Não...tudo isso pode ser bizarro e estranho...Mas nada ganha de pular um tubarão.

Era sobre o quê mesmo? Diversas vezes a gente já se viu desencanando de assistir a um seriado porque ele mudou completamente sua essência...Popular, de sátira virou um dramalhão, The O.C era para ser uma série sussa sem muitos exageiros, até que sua segunda temporada levou a série ladeira abaixo, Arquivo X, por seu final, merece ser comentada aqui, assim como Baywatch que se meteu a ser séria quando, na verdade, era só desculpa para mostrar corpos pouco cobertos... É perdoável devido às circunstâncias, porém 8 Simple Rules deixou de ser a melhor comédia dos últimos anos para virar um seriado sem-graça e com lições de moral a cada piada, mas a razão de seu declínio é totalmente uma exceção e a gente não pode ficar bravo...

Christopher Gorham: O coitado é bom ator, bonitinho, sem complicações, mas nenhuma de suas séries conseguiu emplacar. Popular(a única a durar 2 temporadas), Odissey 5, Jake 2.0, Out of Practice, Medical Investigation...Até quando o cara entrou em Felicity a série foi cancelada! Então é claro que a entrada de Christopher Gorhan é altamente arriscada para uma série.

Bom crianças, se você alguma dia entrarem para o maravilhoso mundo dos seriados, sigam essas instruções da titia Paula pra vocês não perderem o emprego logo...

Marcadores: , , ,

Spin Everything!!!!

Na onda dos Spin-Offs-provavelmente-desnecessários-mas-sempre-divertidos (vide Addison Shepherd, já mencionada) resolvi criar um tópico para possíveis Spin-Offs que seriam uma delícia mas um tanto estranhos de se assistir...Vamos a eles

Mini Medium: Seguindo os passos de sua mãe, Allison DuBois, a pequena Bridget salvaria seus amiguinhos da escola conforme seus sonhos da noite anterior, sempre regados de bom-humor e com pedaços de desenho animado... E participações especiais de Joe DuBois... Porque Joe DuBois é demais!

Shafting: Acho que depois do fracasso de "Shasta McNasty" não houve outra série sobre uma banda tentando de tudo para alcançar o estrelato. Shafting seria o Spin Off de Charlie de Lost e sua banda Drive Shaft. A inovação é que a história se passaria antes da queda do avião na misteriosa ilha. Então a gente já saberia que Charlie se viciaria em drogas, que "You All, Everybody" viraria um hit, que eles fariam uma turnê pela Islândia... Até que dava para durar umas quatro temporadas...

Mayor Celia: A série seria focada na gestão da prefeita Celia Hodes no condado de Agrestic. O Spin Off de Weeds certamente daria o que falar com a prefeita obsessiva, perfeccionista e absolutamente hilária tentando administrar as coisas nada convencionais que acontecem nas pequenas caixas de ticky tackys. É Emmy na certa para Elizabeth Perkins, e diversão para qualquer um.

Neptune Grand: O lugar mais obscuro de Neptune,California seria o cenário ideal para um Spin-Off de Veronica Mars: O hotel em que ricos bad boys, amantes secretos e sacanas vigaristas se hospedam tem muito o que mostrar. Seria uma série bem ao estilo de Las Vegas, mas com o roteiro de quem entende de qualidade: Rob Thomas.

MacWorld: Tudo bem...nunca dois spin-offs de uma série vão existir, mas como no meu mundinho vale tudo, a série da Mac, de Veronica Mars, seria um sucesso. A coadjuvante mais bacana da turma da Veronica também resolveria casos, mas de um modo muito mais nerd e tecnológico, acompanhado de uma carinha de fofa e um humor bem peculiar. Eu Assisto!!!!

Catch Me, Scofield: Como foi sugerido no site "séries etc...", o spin-off de Prison Break, seguiria a vida de Scofield, agora trabalhando para o FBI para pegar fugitivos da polícia. Algo como um Without a Trace com um pouco de hipocrisia e uma pitada de Prenda-me se for capaz...Daria uma boa audiência essa daí.

We'll Always Have Paris: O Spin-Off de Gilmore Girls funcionaria em torno da mais hilária personagem de Stars Hollow: Paris Geller. A série mostraria as peripécias de uma jovem jornalista tentando ser sempre a primeira a conseguir um furo de reportagem, mesmo que suas atitudes sejam, digamos...Pouco convencionais.

Being Rosie: Spin-Off de Will and Grace? Nem Pensar! a gente até gostaria de ver as estripulias de Jack no mundo do showbizz (E o nome "O Estranho Mundo de Jack" seria uma boa), mas sem os três amigos para fazer-lhe compania, não daria nada certo. Por que então não usar Rosario como personagem principal de uma série? As aventuras de uma imigrante ilegal e imoral seriam perfeitas para acompanhar My Name is Earl nos momentos politicamente incorretos da NBC.

Howard You Doing?: Seguindo a linha de Dexter, o spin-off de Bones contaria a história de Howard Epps, um dos melhores vilões e serial killers dos seriados investigativos. Focando um pouco na passagem da adolescência para a fase adulta, entenderíamos o porquê de sua obsessão e acompanharíamos o dia a dia de um maluco com um mórbido desejo de vingança. Claramente a série não iria durar 10 episódios, pois não há sequer algo de moral no programa (como há em Dexter), mas ainda sim, é algo inovador.

Without Borders: Para não acabar com a saga de E.R quando a série terminar, Luka e Abby poderiam mudar de carreira e trabalhar como médicos sem-fronteiras nos Balcãs nesse Spin Off. (Não...Carter é chato...) Com o objetivismo de Abby e o sentimentalismo de Kovac a série se equilibraria muito bem no drama e na comédia (algo como um M*A*S*H mais dramático) e renderia diversos prêmios por expôr os problemas de humanidade...Simples assim...
Obs- A enfermeira Sam Taggart já possui um Spin-Off há cerca de três anos. É impressiontante como suas histórias não têm absolutamente nada a ver com o County General...A série deveria chamar-se "E.R e Sam".

Bom, se a gente descartar os orçamentos, os contratos com outras séries/emissoras e as respostas da audiência até que dá para viabilizar algumas produções...

Marcadores: , ,

McSpin Off????

Tudo bem, Addison Shepherd foi uma das melhores coisas que já aconteceram em Grey's Anatomy. Mas a Dra McHottie só se deu bem porque estava em Grey's Anatomy...
Spin-Offs não têm regularidade. A gente não pode falar que eles não dão certo porque logo vem Frasier na nossa lembrança. A gente também não pode falar que eles são um sucesso porque Joey e Time of Your Life ainda estão frescos na memória. Resta cruzar os dedos e torcer para que pedaços de suas séries favoritas continuem. Mas aí eu fico pensando: Não seria muito cedo para um Spin-Off de Grey's Anatomy? Poxa, a série ainda está no meio de sua terceira temporada (a segunda para Addison Shepherd) e logo já querem tirar uma das melhores personagens e médicas do hospital...que droga, não?
A nova série até pode ser um sucesso (e eu espero que seja), mas acredito que a cirurgiã neonatal só é uma puta personagem porque tem quem a sustente em Grey's. Não digo na produção (embora Shonda Rimes faça um belíssimo trabalho com as personagens femininas), estou falando do elenco mesmo. O que será da Addison sem as conversas com o Chief? Sem os momentos hilários com a Miranda? Sem a infinita tensão com Meredith? Sem a atração com Karev e com McSteamy? Sem o passado e o olhar de arrependimento com Derek?
Tudo bem, construíram Frasier com personagens novos, mas é bom lembrar que Frasier, ainda em Cheers, só tinha um vínculo forte com Diane, por isso não foi muito difícil separá-lo da série...Já o nosso melhor amigo Joey Tribiani fracassou sem seus outros 5 companheiros...

Marcadores: , ,

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Out of The Closet

"No meu sonho, eu estou no metrô completamente nua. Então, de repente, aquele jardineiro gostoso de 'Desperate Housewives' chega, e coloca a mão no meu seio. Aí, aquele cara inteligente de 'Jeopardy' chega e coloca a mão no meu outro seio. Aí, aquele coreano lindo de 'Lost' chega e põe a mão no meu outro seio. Ah, sim, nesse sonho eu tenho três seios." Grace Adler, Will & Grace

Eu sempre repetia: "Pode não ser a melhor série mas Will and Grace é, definitivamente, a série mais engraçada que existe." Agora que o programa acabou não posso mais repetir isso, já que se eu disser que Will and Grace foi a série mais engraçada de todos os tempos, claramente estarei equivocada. Mas foi ótimo enquanto durou: O número de indicações ao Emmy comprova e o horário nas quintas feiras noturnas na NBC (ajudando a formar o famoso momento "Must See TV"), também.
É normal dizer que sitcoms não acrescentam nada no mundo televisivo. É verdade se você pensa nisso agora: According to Jim, Two and a Half Man, Old Christine, How I Met Your Mother, The Class...Nenhuma dessas sitcoms atuais acrescentam nada de inovador na tv. Estão lá pelo propósito de divertir e nada mais (mas, diga-se de pasagem, cumprem muito bem seu trabalho).
Já Will And Grace inovou: Em um canal conservador como a NBC, conseguir ser estrela de horário nobre com uma premissa polêmica, episódios politicamente incorretos e durar 8 temporadas não é para qualquer um: O primeiro beijo homossexual da história do horário nobre foi dado em Will & Grace. Karen Walker era uma pirua sacana viciada em píluas que tinha uma escrava (praticamente) e um marido corrupto e nojento (tudo bem, a gente nunca chegou a ver o Stan, mas dá para ter uma boa idéia). Piadas de judeus eram lançadas tão freqüentemente como em filmes de Woody Allen. Grace tinha absolutamente nenhum caráter. Jack arranjava 2 parceiros diferentes para cada episódio. Will era um filho da mãe disfarçado de bom moço. A série tinha tudo para não cair nas graças do público... Mas com uma coisa os americanos não contavam: A risada.
Will and Grace serviu para mostrar como todos nós somos sádicos e não ligamos para isso. A gente se diverte às custas das desgraças da Rosario, das safadezas de Jack, das maldades da Karen, da burrice da Grace (e dos hilários momentos de cantoria) e da falta de tolerância de Will.
As inúmeras referências à cultura POP, ao mundo televisivo, aos músicais da Broadway faziam a gente se aproximar dos personagens. Quantas vezes a gente não queria sair pulando pela rua cantando Mamma Mia? ou quantas vezes a gente não chegou a pensar: Sim Jack, é verdade...The O.C realmente é um seriado sobre adolescentes de 20 e poucos anos com pais de 30 e poucos anos. Nossa Will, total...King of Queens é engraçado de vez em quando. Grace, eu também gostaria de seguir comida para onde quer que ela fosse...Puxa Karen, claro que sim...Misturar Vodka com Vicodim...erm...não, não...
Grande parte do sucesso vem das excelentes performances dos atores, sempre em ótima sintonia..É muito difícil a gente ver um elenco com tanta química: Os momentos dos jogos de Will com Grace e as peripécias nonsense de Jack e Karen mostram para a gente que esse quarteto irreverente e sempre em forma foi muito bem escalado.
Kevin Bacon interpretando a si mesmo, Maddona interpretando uma moça beeem esquisita, Mira Sorvino ressurgindo das sombras, Harry Connick Jr fantástico como um charlatão apaixonado, Bobby Canavale como um policial durão e gay, Britney Spears interpretando uma lésbica, Alec Baldwin podendo ser um canastrão (no inovador episódio ao vivo), Jack Black, Macaulay Culkin, John Cleese, Glen Close, Elton John, Geena Davis, Woody Harrelson, Michal Douglas, Minnie Driver, Demi Moore, Janet Jackson, Bruno Campos (olha só!), Molly Shannon, Sharon Stone, Cher, Jennifer Lopez...Todo mundo queria aparecer por alguns minutos em Will & Grace. A série nem tinha audiência recorde, mas era tudo por uma boa risada.
Com piadas hilárias e cenas antológicas (a morte de Leslie foi fabulosa) Will & Grace sempre vai deixar saudades. Enquanto isso somos obrigados a assistir séries fracas como a bobinha 'Till Death, esperando que Hollywood volte a sair do armário de qualquer maneira. Pode até ser voando pela janela.

Marcadores: , ,

terça-feira, fevereiro 20, 2007

What do you don't like about Nip/Tuck?

"A linha que divide a indústria pornográfica e a cirurgia plástica é tênue. Todos nós vendemos fantasias, não é verdade?"
Dr. Christian Troy, Nip/Tuck

nunca tinha acompanhado Nip/Tuck pela Fox, mas sabia do que se tratava...Era a série dos cirurgiões plásticos, do mesmo criador de Popular, com o cara que fazia o demônio no Charmed e a filha da Vanessa Redgrave... E por que que eu ainda não tinha assistido, eu não sei. Adorei Popular, Curto séries médicas, A Vanessa Redgrave é uma puta atriz e bom...Eu já assisti muito Charmed...

Só foi há um mês que resolvi assistir Nip/Tuck, depois que um amigo me emprestou a primeira temporada, insistindo que eu ia gostar. Vamos lá então, pensei eu cá com meus botões. Coloquei o primeiro episódio e entrei em choque. Tive que parar no meio para ir viajar, mas sentia que só assistiria ao primeiro episódio, devido ao mal-estar que me encontrava. Pedi para minha mãe assistir o piloto e depois comentar comigo. Ela odiou até a morte e falou que foi a pior coisa que ela já tinha assistido nos últimos tempos.. Poxa, não é para tanto, mamis. Precisava mostrar que ela estava errada e resolvi terminar de assistir ao primeiro episódio e já começar o segundo, só para provar para mim que a moça que odeia Whose Line Is It Anyway estava sendo exagerada.
Assisti ao segundo e não consegui parar até completar o primeiro disco. De fato, minha mãe estava certa. Comparado com os outros capítulos de Nip/Tuck, o primeiro é um lixo. Tinha necessidade de chocar e acabou fazendo isso. Só. Os outros capítulos com temática bem forte e cirurgias bastante reais não ficam só no choque desnecessário. A busca da perfeição estética é apenas um escapismo para a hipocrisia do homem que quer apenas a auto-afirmação e controle sobre si mesmo, tornando-se um "Narciso Freudiano Edipiano".
Claro, que se a gente quer buscar somente rostos bonitos, boas interpretações e intermináveis cenas de sexo a gente pode assistir Nip/Tuck... Mas se a gente quiser buscar uma análise complexa das pessoas de hoje, acompanhar fantásticas performances, personagens incrivelmente bem construídos e a evolução natural do desumano, dá pra ligar na Fox também e assistir aos momentos incríveis dessa série fantástica...as cenas entre Julia e sua mãe (um maravilhoso duelo de mãe e filha na vida real), os momentos de insegurança de Sean McNamara, o nascimento do filho do Dr Christian Troy (que antecedeu ao de Gabrielle e Carlos Solis, em Desperate Housewives), as horas tensas em que o vilão The Carver aparece, a participação especialíssima de Joan Rivers, a obsessiva e belíssima Kimber, a fenomenal e estonteante Ava More...e Matt MacNamara, quase assassino, quase gay, quase bom ator e quase Michael Jackson.

Alguém se habilita a me emprestar a terceira temporada?

Marcadores: ,

domingo, fevereiro 18, 2007

Poker is Joker with a P!!!

"Pergunte para eles se não seria mais rápido cortar a cara do bebê do pênis e depois colocá-la no coelhinho. Puta que frase estranha!"
Ross Geller, Friends

Eu fico fascinada com o quanto Friends é popular. Se você começa a cantar Smelly Cat, ou falar How YOU doin', todo mundo reconhece. Tem até gente (como eu) que tenta mostrar que sabe mais do que os outros, começando um campeonato de cultura inútil para saber quem é mais fanático: It's Muu, Joey's Apple, There's Always Room for Jellow, Seven, Althea etc...
Quantas séries foram assim? Tudo bem, tem séries que deixam sua trademark, mas as falas famosas não passam de duas... A Summer com o "iuuu" (não sei como se escreve), o "Frack" de Battlestar Galactica, "Tell me what you don't like about yourself", de Nip/Tuck, O Lost com "Dude"..."Breasts!!!" de Coupling, "Damn It", de 24...Em Seinfeld houve frases famosas pra caramba, tipo "Not that there's anything wrong with it", ou "Real and Spectacular", mas Seinfeld é exceção das exceções. Chaves a mesma coisa, são catchaphrases que sempre repetiam-se..."Ninguém tem paciência comigo" e "isso isso isso" estão na ponta da língua de qualquer brasileiro que já teve seis anos de idade (ou que mesmo com 60 ainda se sentem com 6 quando ligam no SBT), mas frases soltas e faladas uma vez serem repetidas por tantos anos, é uma proeza única de Friends. Não houve ainda outra comédia com tanto sucesso e tanta repersursão como Friends (nota-se que eu escrevi comédia...os fãs de Arquivo X e Lost podem desencanar de reclamar). Era tão divertido assistir ao episódio do Poker, ou ver os pais da Monica, as irmãs da Rachel, a Ursula, os flashbacks...É uma nostalgia (ainda curta...) ligar a Warner 7:30 da noite e rir das piadas que a gente já conhece. Eu acho uma delícia.

Lê-se muito sobre o fim das sitcoms. Elas ficaram obsoletas, perderam a graça, o público ficou exigente etc... Mas acredito que o fim das sitcoms é o resultado da piora dos escritores do gênero. O público não ficou mais exigente coisa nenhuma. A comédia mais assistida nos EUA é Two and a Half Men...Que é uma sitcom. As comédias mais bem sucedidas de todos os tempos são Friends e Seinfeld, duas sitcoms. Não há muitas sitcoms vivas hoje em dia, mas culpar o público exigente é só escapismo: Como um público pode ser exigente se Supernatural, Las Vegas, 7th Heaven, Club House continuam passando na tv? é fácil culpar o público pela incompetência das novas sitcoms. Lembre-se que a Old Christine ganhou o Emmy de melhor atriz. Lembre-se que os dvd's mais vendidos são de Seinfeld e Friends. Lembre-se que a gente que reclama das risadas no fundo ainda assiste Chaves. Lembre-se que Friends passa todos os dias, às 7 e meia da noite. Lembre-se disso. Porque você é público. E não tem culpa de nada.

Marcadores: , ,

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Quando eu for Aaron Sorkin eu...

"Esse não é o tipo de comédia que pretendíamos fazer quando a semana começou"
Simon Stiles, Studio 60 On The Sunset Strip

Studio 60 on the sunset strip não tem um nome cativante.
Studio 60 on the sunset strip não tem como público alvo o Americano Comum.
Studio 60 on the sunset strip não tem humor normal.
Studio 60 on the sunset strip não tem uma premissa que "pega".
Studio 60 on the sunset strip é absolutamente fantástico!
Não há na televisão atual uma série tão bem escrita e montada como Studio 60.
Com um elenco fabuloso, participações prá lá de especiais e roteiro de Aaron Sorkin, a série tinha tudo para dar certo. Mas os caras não quiseram apostar na banalidade e no lugar-comum. Isso é bom? Sim, se você quiser ter a melhor primeira e única temporada de uma série. Não, se você quiser cultivar uns 4 anos de uma série apenas mediana.
Obrigada senhor Aaron Sorkin!
Eu acredito que a maldição de Friends vai continuar, a série não vai conseguir uma segunda temporada, não vai aumentar sua audiência, mas ela fará história para o público que gosta de um bom texto, histórias cativantes e personagens altamente complexos.
Em menos de uma temporada completa, Studio 60 conseguiu ter a ilustre presença de Sting, Natalie Cole, Felicity Huffman, Rob Reiner, Masi Oka, Lauren Graham, Christine Lahti e outros que Saturday Night Live (o tipo do programa "dentro do programa") não conseguiu ter em seus 5 primeiros anos.
Com uma arrebatadora cena inicial no episódio piloto, Studio 60 conseguiu tirar o Chandler de Matthew Perry. Conseguiu re-lançar Steven Webber (dessa vez como um cara bem sério), conseguiu deslanchar Sarah Paulson e, principalmente, conseguiu com que Amanda Pete não precisasse tirar a roupa para ficar fabulosa.
Parabéns senhor Aaron Sorkin. E aceite minhas desculpas por não colocar fé em sua série, mas saiba o senhor que a minha fé não removeu a montanha de Hollywood quando eu queria removê-la...Cruzem os dedos vocês então, porque eu fico cética quando se trata de depender da audiência americana.

Marcadores: , ,

McDreaming With The Enemy

Outro dia estava assistindo a uma reprise de Grey's Anatomy e minha mãe soltou a melhor e mais absurdamente verdadeira frase do ano:

"Você não acha o McDreamy igualzinho ao presidente do Irã?"
aí pensei cá com meus botões e concluí...
Eu não sei como é o rosto do presidente do Irã...
Fui procurar no Google e minha mãe, a mestra da cultura inútil, me provou que era verdade.
Com vocês, a semelhança mais politizada do mundo:


Marcadores: , , ,

sábado, fevereiro 10, 2007

Who wants to be a Serial Killer?

Não sou médica forense, antropóloga, investigadora do FBI, especializada em perfis psicológicos, nada disso, mas quanto mais eu assisto seriados investigativos mais eu fico fascinada por episódios com serial killers...Nada mórbido ou sádico, porém quando a gente assiste a um episódio de CSI com o Paul Milander a gente já sabe que vem coisa boa. Quando a polícia, o FBI, a CIA, a Scotand Yard ou o catso a quatro não conseguem prender o culpado de um crime, a gente torce para que o filho da mãe apareça de novo. Para mim, o melhor filho da mãe é o Howard Epps, de Bones, meu já declarado antigo-guilty-pleasure-que-não-é-mais-guilty-de-tão-cool-que-ficou. O cara apareceu pela primeira vez na primeira temporada da série e, mesmo dentro da cadeia e tendo menos de um dia de vida antes de ser executado, conseguiu provar-se culpado de outros crimes só para ser julgado novamente e evitar sua morte precoce, enganando todo mundo (inclusive o espectador) que torcia contra o tempo para que Booth e os Squints pudessem salvar o suposto inocente da cadeira elétrica. Excelente episódio. Assim como são os outros do Epps. O cara simplesmente é brilhante...
Junto de Howard Epps, Paul Milaneder e Theodore Bagwell encontramos o pacato Dexter. O cara é um policial americano simples, calmo, metódico...E que é um assassino de Serial Killers.
Um bizarro justiceiro, por assim dizer. Dexter dá o nome à série que já garantiu sua segunda temporada completa com menos de meia temporada de exibição na terra do tio Sam. Parece que o cara manda bem mesmo...
Cara de bobo, morando sozinho, sem namorada, sem filhos, com relacionamento conturbado com a mãe... é esse o perfil de famosos assassinos em série nos programas. O empacotador do supermercado pode ser um. O cara que atende no balcão da farmácia pode ser outro. Aquele que trabalha reconhecendo firma no cartório tem potencial também...
Esse jeito frio e calculista dos serial killers (incluindo nessa brincadeira: John Doe, Hannibal e Patrick Bateman) pega a gente de calças curtas porque acabamos torcendo tanto para que esses caras apareçam de novo em um capítulo futuro, que a gente se vê esperando que o Grissom e a Dra Brennan deixem os malucos escaparem...Pelo menos por mais um capítulo.
E enquanto a gente espera pelo filho da mãe aparecer de novo, a gente se ocupa fazendo atividades do dia-a-dia. Como supermercado.

Marcadores: , , ,

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Uórner

Só para pontuar que a Warner não só enche o saco do espectador com suas propagandas velhas e chatas, como aparenta não conhecer o bom e velho português.
Anúncio de Justice:
"O ego desses personagens nos farão pensar "
Acho que só.
Não tenho muito o que pensar já que não assisto Justice.
Estou de luto pela morte de Anna Nicole Smith.
Vou sentir falta da baranga mais bizarra e ridícula da história do entretenimento.
Sem ofensas

Marcadores: , , ,

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

A Realidade Ultra Real...

Ontem, após assistir ao esquisito Who Wants To Be A Superhero e ficar realmente envolvida com essa baboseira, comecei a refletir na multiplicação mega absurda do número de Reality Shows nos últimos anos... Lá no período cretácio da telinha, Ed Sullivan e Allen Funt eram uns dos únicos ícones de um programa de realidades.
O "The Ed Sullivan Show" tinha espaço para entrevistas e performances das celebridades convidadas: Elvis, Beatles, Rolling Stones foram os ilustres nessas quase três décadas de programa...Isso era a realidade televisiva de, ao meu ver, o primeiro Reality Show da história da televisão. Pelo menos o primeiro que fazia jus ao nome.
Já Allen Funt também inovou, criando um programa de Candid Camera, ou câmera escondida, em que pessoas comuns eram vistas e retratadas em situações inusitadas, sem ter idéia de que havia uma câmera gravando suas reações às cenas ridículas das quais participavam.
Mais tarde Allen Funt e Ed Sullivan foram seguidos por outros..Bob Newhart, Johnny Carson, Milton Berle (esse aí mais ou menos..), Martha Stewart, David Letterman, Jay Leno e quem diria, Jerry Springer, fazendo com que esses programas ficassem conhecidos como "Shows de Variedades", perdendo o status (na época sem definição) de "reality show".
Tudo certo, tudo bem, até chegar a PBS com "An American Family" em 1973, dois anos depois do final do programa de Sullivan.
O formato do novo programa da PBS, assim como qualquer programa inovador, tinha tudo para falhar...Quem queria ficar acompanhado uma série que contava a vida da típica família americana dos Loud? Aparentemente uma pá de gente. A crítica considerava o programa irrealista, frio e não carísmático (exemplo de que poucas coisas mudaram...tanto a crítica quanto o produto), mas as 12 semanas que se sucederam na exibição do programa foram umas das mais importantes na história da televisão. Nessas doze semanas a família retratada encarou um divórcio e uma revelação homossexual no meio do clã...Controverso? só para resumir...Mas then again não havia xingamentos, choros, porradas, barracos, nada disso. As 24 horas por dia na vida dos Loud (e que nome mais propício!) tinham o intuito de retratar uma típica família americana no auge do imperialismo estadunidense...Mais uma vez o conceito de Reality Show foi levado ao pé da letra. E, convenhamos, que família já não enfrentou problemas como esses?
Depois das doze semanas de choque e inovação televisiva, se não contarmos concursos de Miss, o modelo de programa só apareceu de novo em 1989...16 anos depois de Family...A série era COPS (que segue viva até hoje), um documentário que retratava as atividades policiais, tirando todo o glamour dos crimes e colocando a polícia no papel de discretos heróis de azul. Toda semana na FOX tínhamos o prazer (?) de acompanhas batidas policiais, perseguições e prisão dos caras malvados, por fim: Um retrato fiel do caos. Pronto, estamos nos aproximando da definição atual de "Reality Show". Seguindo três anos depois, em 1992, um reality show não somente cutucou o espectador americano com simplesmente mudou a história da televisão...Uma emissora adolescente sem pretensão alguma resolveu lançar um programa em que jovens diferentes deveriam dividir uma casa e aprender a viver em sintonia.

This is the true story, of seven strangers, picked to live in a house, work together and have their lives taped, to find out what happens, when people stop being polite, and start getting real.

O programa? The Real World...A turma inusitada deveria encontrar trabalho, viver em harmonia e...só. Exatamente, só. Não havia eliminações, prêmios, castigos, conversas com os apresentadores, nada disso. Era um simples retrato da juventude diversificada em uma cidade norte-americana (e algumas vezes em outros países com India e Nepal). Com o sucesso de Real World, a MTV começou a ser vista com outros olhos e se empolgou com a idéia, criando mais tarde o Road Rules (pé na tábua) e outros tantos, já distantes da tradução ao pé da letra de Reality TV...
Tudo muito bom, tudo muito bem até que o espírito de Geoge Orwell chegou para nos assombrar 50 anos após sua morte. O programa? Big Brother. Estranhos seriam confinados em uma casa, 24 horas por dia, com câmeras em todos os cantos, tentado conviver amigavelmente enquanto brigavam por um prêmio em dinheiro. A aposta? Barracos, Beijos, Guerras, TPM's, Tensões, Penas, Abraços, Problemas etc...estariam prestes a acontecer a qualquer minuto. O estilo de programa? Reality TV. Tv tudo bem, mas reality? Quando que isso iria acontecer em sua vida? Quando você está num Candid Camera em uma situação altamente improvável, a coisa acaba sendo perdoada, pois suas reações sobre o acontecimento são reais. Quando se sabe que você está sendo testado, filmado e assistido por milhões de pessoas que vão te julgar, você não é mais real. você só está aparecendo na TV.
Seguindo a linha de Big Brother, o reality show (agora sim com a definição atual) de maior sucesso de todos os tempos, surgiram Survivor, The Surreal Life, Casa dos Artistas etc... Séries de pessoas presas a um local, com câmeras de vigia.
Outros foram mais longe, pegando pessoas comuns em situações extraordinárias de competição: American Idol, America's Next Top Model, Who Wants to be a Superhero, Deal or No Deal, America's Next Inventor, Fear Factor, Amazing Race, Treasure Island, Project Runaway, Blowout, Queer Eye, Project Greenlight, Making The Band, Rock Star: Supernova, enfim...Milhares. Alguns inteligentes e bacanas como Project Greenlight, que tem como intuito o lançamento de novos cineastas, outros absurdamente antiéticos como Temptation Island que torce para que haja traição entre casais, e o famosíssimo e vergonhoso The Bachelor, programa que escolhe uma noiva para um solteiro... Mas Reality TV? Seriously?
Pessoas ordinárias em situações extraordinárias não me parece realidade. Quando que você imaginaria o porteiro do seu prédio sendo considerado um grande inventor? ou o diretor de seu colégio fazendo um Makeover para agradar sua mulher? Ou a sua vizinha sendo escolhida entra 50 moças para se casar com um milionário? Ou aquela moça que canta no barzinho do lado lançando um cd com o selo American Idol? Nunca...
Mas é essa a realidade que faz sucesso e a gente compra. é essa a realidade que a gente quer ver, que a gente sofre junto mas que a gente, secretamente, deseja que o outro se ferre...São pessoas reais que conseguiram estar lá ao invés de você. É por isso que a gente prefere essa realidade à da Família Loud...Por que na família Loud nós temos divóricios e homossexualidade...coisas que não acontecem tão normalmente quanto cobras subindo em nossas cabeças ou celebridades dançando com a gente.

Marcadores:

terça-feira, fevereiro 06, 2007

um herói, dois heróis, três heróis...

tudo bem, Who Wants to Be A Superhero tem seu público alvo, respeito de coração...mas que série esquisita foi essa que estreou hoje na Sony... Tipo, querer ganhar dinheiro com sua "profissão" secreta é mais feio do que querer matar todo mundo no Oriente Médio? Juro, por mais que a série tenha sido totalmente estranha, eu fiquei concentrada em Stan Lee e seus discípulos por todo o tempo além de ter ficado absolutamente triste quando eliminaram os dois candidatos. O cara que anda pelas ruas com uma arma do meu tamanho (Freud explica, certamente) e uma mulher banana merecem permanecer no programa mais do que o cara que representa os gays e o cara que representa os nerds das lojas de quadrinhos? Foi uma péssima estratégia de marketing expulsar os dois participantes que mais se identificam com o público fiel dos HQ's... Realmente acho que Stan Lee se equivocou...enquanto isso estou torço para a Fat Mamma que pelo menos inova no conceito de heroína.

Durante os intervalos ficava pensando em que tipo de heroína que eu poderia criar...e gostei do resultado...vou elaborar melhor mas tô curtindo meu esboço...pelo menos é melhor do que a mulher macaco...

E pausa para comentar a entrada de todos os participantes na suposta casa dos heróis: que diabos foi aquilo? olhar o horizonte com cara de confiança vai fazer de você um super-herói sem vida patética...pense de novo...

De qualquer forma, quando alguma coisa disputa horário com Supernatural, qualquer que seja essa coisa, eu vou assistir...O antigo Dean matando moscas assassinas? tenho mais o que fazer...tipo assistir ao reality show do Stan Lee.

Marcadores: , ,

Being Tori Spelling

Tori Spelling é maravilhosa. Nunca tinha assistido a sequer um episódio de Smallville, mas Smallville é o tipo de série que a gente entende por ter cultura inútil e, principalmente, por assistir às propagandas da Warner (era tipo "Ed", na Sony). Mas resolvi assistir e me deliciei com as estripulias da antiga Donna Martin. E Tori Spelling é tão, mas tão bizarra, que eu encarei o fato dela virar água com total normalidade...Pelo menos deu para combinar com aqueles olhos de peixe, então não dá para discordar que a querida Donna foi bem escalada, pelo menos neste quesito...


P.S - Donna Martin Graduates!!!

Marcadores: , , ,

Só para pontuar

Como eu ia dizendo...

Janeane Garofalo grava piloto para a CBS..

(link aqui)

agora só faltam nove dos dez...

Acho que semana que vem os executivos da ABC devem me ligar para pedir alguma sugestão...

Marcadores:

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Crime Scene Intermitations

Acabou de passar o primeiro episódio da terceira temporada de grey's e, enquanto escrevia o comentário abaixo, ouvia o The Who cantando Who Are You, na abertura de CSI.
CSI é uma série curiosa...Tem personagens totalmente não carismáticos, histórias nojentas, um enredo muitas vezes previsível e, mesmo assim, consegue prender a atenção de muita gente (inclusive a minha):
O toda-vez-que-falo-algo-brilhante-levanto-a-sobrancelha, do Grissom
A eu-fui-stripper-e-tenho-uma-filha-adolescente, da Catherine
A sou-bizarra-e-falo-rouco-mas-catei-o-chefe, da Sarah
O sou-um-mano-bonzinho-inteligente-e-casei-do-nada, do Warrick
O queria-ser-um-jogador-de-futebol-americano-mas-sou-CSI, do Nick
O finalmente-não-sou-mais-apenas-um-coadjuvante-qualquer, do Greg
e o cara manco que é legista que eu não sei o nome. mas ele é o manco legista.

CSI começou muito bem e alternava capítulos bons com episódios brilhantes. Mas aí veio a quarta temporada...Mágicos, vampiros, Et's...que porra foi essa?
Aí surgem as franquias e as cópias com outro nome de uma série bacana que estava em crise. Essas séries sugeriam alguma coisa de diferente da turma do Grissom. Algumas tinhas pessoas desaparecidas e não mortas. Outras desenterravam casos arquivados. Outras combatiam bactérias (What the fuck?). Algumas acompanhavam até o julgamento do culpado, mas todas, sem sombra de dúvida focavam também na vida pessoal dos investigadores. Coisas que CSI não fazia. Até a última temporada. Mas que coisa mal feita e bizarra. Colocar o manco legista cantando rock and roll não é o sinal de vida pessoal. Colocar um cara casando do nada também não. Mostrar a vida dura da ex-stripper que é filha de um mafioso a mesma coisa. Filhas drogadas que viram prostitutas é uma coisa bizarra.
Tudo bem, estavam reclamando da falta de humanindade dos peritos, mas jogar tragédia depois de tragédia de uma vez só fez com que a série ficasse absolutamente cansativa, surreal e perdesse o foco. Muita bizarrice levada a sério não é sinal de realismo. A única coisa que eles acertaram foi no romance do Grissom com a Sarah. Eu não suporto nenhum dos dois, não acredito que eles combinam e acho os dois muito canstrões, mas vejo o porquê do relacionamento acontecer. Bacana, os dois na cama discutindo o caso no último capítulo da temporada, cliff-hanger bonitinho e surpreendente. Começa a temporada nova e aí? Nada de nada. está implícito que há um romance escondido, mas não houve mais foco nenhum no relacionamento, que era a única coisa humana num grupo de pessoas bizarras que combinam de sair com gângsters, dançam em um mastro de bar, são enterradas vivas e deixam suas parceiras serem aparentemente estupradas...
Bom, what happens in vegas stays in vegas, right?

Marcadores: ,

Time

ainda estou em recuperação do episódio de Grey's...
até a Callie, a garota desproporcional do resto das pessoas comuns, estava bacana.
Mais uma vez a Izzie dando um show fabuloso e a Addison mesmo grossa, chifrada e acabada conseguindo conquistar cada vez mais minha simpatia...

agora vou dormir com tique tacs na minha cabeça (não as fivelas) e relembrar momentos avulsos de antigamente, só para fazer igual...

Marcadores:

McCan't Wait!!!

Hoje, finalmente, estréia a nova temporada de Grey's Anatomy...
acabou o que eu tinha para pontuar...

Marcadores: ,

Welcome To Neptune High...

"-Senhor Echolls, gostaria de saber se posso ter uma palavrinha...
-Antropomórfico. Toda sua, amigão..."
Logan Echolls, Veronica Mars

Veronica Mars passou por mudanças drásticas em sua terceira temporada...Mudou de emissora, mudou de abertura, mudou de elenco (sort of...), mudou de escola, mudou o tipo de mistério...Mas a série continua fantástica como sempre...

Só que aí me perguntam...
-Tá, Veronica Mars...é sobre o quê? Extraterrestres?
-Não, não.. é sobre uma adolescente que ajuda seu pai a investigar crimes...
-Que bobo...Tipo Shelby Woo?
-Não, nada a ver
-Tipo Shirley Holmes?
-Não...também nada a ver
-tipo o que então?
-Mistura Twin Peaks, com a linguagem afiada de Aaron Sorkin, a parte inteligente de Gilmore Girls (uns 5 minutos por temporada) e um humor a la Seth Cohen na primeira temporada de The O.C...
-Tá...E onde passa então?
-Na TNT...
-Na TNT? É dublado ainda?
-Não, a TNT não passa dublado não. A série é legendada.
-Tudo bem...Então que dia que eu vou poder assistir isso?
-Nos sábados, três da tarde
-Então você espera que eu assista uma a nova shirley holmes meio ET na tnt num sábado de tarde? Bom, é claramente por isso que você não tem um namorado...

Poxa TNT...podia dar uma ajuda né? aí talvez eu desencalhasse...

Marcadores: ,

And...Cut

Baseado em uma notícia do séries etc...

Como se não bastasse o número de bam-bam-bãs do cinema hollywoodiano produzindo seriados, agora está crescendo o número de diretores consagrados que dirigem episódios pilotos. Brian Singer dirigiu o primeiro episódio de House. Spike Lee, o primeiro de Shark e vai dirigir o de M.O.N.Y. Peyton Reed comandará o piloto de Cashmere Mafia e P.J Hogan o de Philadelphia General. Eu fico aqui pensando cá com meus botões como seria legal se tivéssemos mais séries assim, com diretores deixando suas trademarks em episódios iniciais que acabariam por delinear o rumo das novas séries. Com tempo de sobra e numa manhã nublada, sentei e esbocei alguns pilotos de séries, além de relembrar algumas que já tinha criado com ajuda de uns amigos...
Chamemos então os diretores...

Nancy Meyers: A diretora de "O que as mulheres gostam" dirigiria o piloto da dramédia "Step Into My Office Baby", uma série sobre uma revista masculina (MENtality) que tem como novo editor-chefe, uma mulher.

David Fincher: O Fantástico diretor de Se7en e Clube da Luta está em boa forma para dirigir o piloto de "Copycats", uma série sobre policiais que investigam crimes copiados de outros, ou baseados em algo, com a ajuda de uma perita em cultura pop.

Oliver Stone: O polêmico diretor de JFK e World Trade Center dirigiria o piloto de "White House Confidential", um drama investigativo de um vice-presidente que forja a própria morte ao descobrir ser o alvo de um atentado que vem de dentro da própria casa branca.

Kevin Smith: O diretor mais Cool da atualidade usaria de seus truques em Clerks e Dogma para comandar o primeiro episódio de "Without a Case", uma comédia sobre um grupo de policiais especializados em um tipo de crime que não acontece há anos, fazendo com que seus dias de trabalho sejam absolutamente nulos e hilários.

Tizuka Yamazaki: A diretora de "Lua de Cristal" e "O Noviço Rebelde" dirigiria o piloto (e por que não a série inteira?) de "As Aventuras de Xuxa", onde Xuxa e suas amigas Debby e Ivete Sangalo combateriam madrastas, cientistas, derrubadores de árvores etc...

Mel Gibson: O polêmico ator/diretor dirigiria o episódio piloto de "Clístenes", uma série falada em grego, sobre a história da grécia antiga e da democracia, passando por todas as escolas filosóficas e o apogeu da arquitetura.

Michael Moore: O Excêntrico documentarista seria chamado para dirigir o primeiro episódio da série de ficção "Shame on You", que conta as dificuldades de uma vila americana em conseguir o aval para a realização de abortos, casamentos gays, venda de entorpecentes, enquanto sua população é explorada em trabalhos com pouca remuneração, habitam cortiços e são sacaneados por suas companhias de seguro.


E pensar que grande parte dessas séries correm o risco de um dia existir...

Marcadores: , ,

O Brother, Where Art Thou?

Baseado em uma matéria do séries etc...

A temporada de preparação de episódios pilotos de seriados deve ser extremamente cuidadosa na escalação de seu elenco. Bons protagonistas são a chave do sucesso...Imaginem Nicolette Sheridan fazendo a Bree VanDeKamp, ou a Ellen Pompeo largando a Meredith Grey para fazer Felicity...Não daria nada nada certo. Estrelas de tv disponíveis e de qualidade podem levar um show ao sucesso. Aqui vai uma lista de 10 deles que estão esperando uma oportunidade:

Sasha Alexander: Depois de se queixar de Stress e pedir para sair de NCIS, a atriz perdeu um pouco de respeito, mas o talento da moça continua igual. Lembra da Gretchen de Dawson's Creek ou da Jesse de Wasteland? Sasha Alxander seria a figura perfeita para uma comédia adulta de meia hora e com câmera única.

Ellen Muth: Não há dúvida que a excelente qualidade de Dead Like Me deve-se ao fato da presença absolutamente marcante da garota Georgia Lass. Interpretando tanto drama quanto comédia com absoluto talento, a sumida garota merece ser contratada. E logo.

Tom Amandes: Não dá! o Dr Abbott nasceu para fazer televisão (filme das gêmeas Olsen não conta). O timing de comédia, o olhar de superioridade e expressões marcantes fazem do ator um cara apto para ser um inteligente alívio cômico em qualquer série dramática.

Tammy Lynn Michaels: Sem dúvida "Popular" tinha um elenco fantástico de caras novas, mas a atriz que mais chamou atenção foi a intérprete de Nicole Julian, a patética e hilária "vilã" que roubava as cenas com seus olhares para a câmera e suas citações sempre bizarras. A atriz anda meio sumida desde que teve filhos, mas caviar ninguém deixa muito tempo na geladeira, não é? Tammy Lynn Michaels em qualquer seriado já tem uma espectadora garantida e feliz.

Irene Molloy: A Hunter de Grosse Pointe e Wendy de Andy Richter Controls de Universe tem sorte com a crítica e azar com o público, mais uma razão para xingar a audiência gringa. Essa garota é absolutamente hilária e versátil, com qualidade suficiente para ocupar um posto de estrela de uma série.

Teddy Dunn: Destinado a ser par romântico de Hilary Duff ou Lindsay Lohan em comédias adolescentes, o resgate do fofo Duncan Kane de Veronica Mars chegaria em boa hora. O cara seria perfeito no papel de um novato inseguro em qualquer série policial ou de advogados e, como cerca de 15 séries como essas são lançadas por temporada, o cara já teria um emprego garantido.

Molly Ringwald: Às vezes me pergunto por que eu ainda insisto na musa dos anos 80, quando ninguém mais se importa com ela...Hellô-ô!!! Grey's Anatomy mudou a vida de Patrick Dempsey, CSI:Miami a de David Caruso, Dead Zone a de Anthony Michael Hall e Spin City a de Charlie Sheen...Por que não investir no ressurgimento da melhor atriz da geração Brat Pack? Até vejo as manchetes da People: "She's Back!"

Will Estes: Tudo bem, tudo bem, "Reunion" foi um fracasso, mas em todos os episódios a gente ficava com tanta, mais tanta pena do Will Malloy que torcia para que o cara tivesse matado alguém, só para tomar alguma atitude. É que essa cara de coitado e esse rosto que ajuda a promover até detergente sabor melancia, fazem com que nós ainda não tenhamos desistido de vê-lo em alguma coisa. Talvez um investigador de polícia ou um médico McMuffin.

Janeane Garofalo: Bem que podiam chamar essa atriz super cult para fazer uma comédia invoadora. Algo meio experimental que já garantiria um bom público, pelo menos para o piloto, só pela presença dessa atriz fantástica e cômica que sabe muito bem no que se mete e escolhe papéis extremamente bacanas para interpretar. Talvez uma comédia em tempo real, ou algo Ficção/Reality Show estilo Borat seria perfeito para ela. Garofalo é do tipo de pessoa que tem que ter algo criado especialmente para ela. E os fãs agradecem

Devon Sawa: Eis que o eterno gasparzinho reaparece das sombras. Depois de um passado promissor e uns anos meio obscuros, relançar Davon Sawa seria uma boa. O cara parece ter gosto pela comédia física (vide o trash e hilário-de-tão-idiota "A mão assassina"). Uma comédia bem estilinho de Freddie ou Jesse seria de bom agrado ao cara que hoje é conhecido por fazer a voz do homem aranha nos desenhos animados.


Eis uma lista bem complicada de se fazer...alguma dúvida, sugestão, reclamação?

Marcadores: ,

domingo, fevereiro 04, 2007

Saturday Night Alright For Fight

"David Beckham, o jogador, assinou um acordo de 250 milhões de dólares com o time do Los Angeles Galxy...Que aparentemente existe!"
Amy Poheler, Saturday Night Live

Muito se discute sobre a qualidade de Saturday Night Live. Dizem que o programa está se arrastando só por fazer história e sem se importar com o conteúdo e a qualidade. Dizem que a Era de ouro de SNL (Chevy Chase, Mike Myers, Adam Sandler, David Spade...) nunca poderá ser repetida e que seus comediantes de agora beiram o ridículo. Dizem que quando o último grande, Jimmy Fallon, saiu o show chegou ao seu fim. Discordo, Discordo, Discordo... Eu ainda sou fã, e grande fã, de SNL...Tudo bem exitem 3 esquetes ruins para cada uma boa, mas mesmo assim, talvez por respeito e esperança, ainda assisto. e assisto religiosamente. Tão religiosamente que me sinto apta a dizer que a geração atual de Saturday Night Live é absolutamente fantástica. Tirando o Will Forte (que eu acredito que está lá só para imitar o Bush - e provavelmente agradece ao George W por ter sido reeleito) o elenco inteiro é excelente. Dizem que é impossível reviver momentos marcantes como o More Cow Bell, o Mango, O Celebrity Jeopardy etc...Tudo bem, momentos hilários, fenomenais e históricos mas dá para lembrar de coisas absolutamente marcantes nesses últimos 3 anos, pelo menos. Lazy Sunday ( O vídeo das crônicas de Narnia) é genial e repetido por milhares de neguinhos no youtube. Dick in The Box também. Isso sem contar as histórias da Carol (I'm Caaaaarol - que o Horatio faz tão bem), da Debbie Downer e o My Super Sweet Sixteen feito com a participação da Scarlett Johanson que foram muito bons. Fora a cena ridícula e digna de piada para o ano inteiro da Ashlee Simpson cantando a música errada no playback...E nem precisaram fazer uma esquete de verdade para zoar disso... Saturday Night Live sempre foi assim...Uma hora e meia de piadas novas e esquetes atuais, uma vez por semana e ao vivo...Poxa, é para ser assim. é que nem disco novo do U2. entre as 11 faixas, umas 3 são de qualidade boa. é o preço que a gente paga quando quer ouvir a melhor banda do mundo não é?

Obs - Ainda me pergunto qual é a estratégia de Marketing da Sony ao lançar SNL uns 8 meses atrasado em relação aos Estados Unidos...O programa é sobre atualidades, não faz absoluto sentido!

Obs 2 - Anotem minhas palavras: A Kristen Wiig será a maior comediante feminina dos últimos anos (ultrapassando minhas sempre queridas Rachel Dratch e Maya Rudolph). Essa mulher é absolutamente sem dúvida uma revelação digna de Julia Louis-Dreyfus nos tempos da era de ouro de SNL

Marcadores: ,

Guilty Pleasure 2

Assisti à primeira temporada de Bones como meu Guilty Pleasure. Série brega e clichê, pior que a maioria das séries investigativas atuais, mas continuei assistindo porque a filha da mãe vicia.

Começou a segunda temporada e, sem sombra de dúvida, considero a série da turma do Jeffersonian Institute como o programa de investigação mais legal que existe hoje...Puxa vida, que série bacana!

Marcadores: ,

Química

Misture Invasion com The L Word e você tem uma protagonista.
Misture Everwood com Sex and the City e você tem uma série

Junte as misturas e você tem "Men in Trees"...Que série mais blé!

Marcadores: , ,

Remakes e um pouco além dos Remakes

Baseado em um post do cibalena

Depois de assistir ao Globo de Ouro (nunca vi globo de ouro tão comentado quanto o desse ano...que bacana!) e ao SAG awards começo a pensar em como é difícil ser audacioso, criativo e reconhecido no mundo da televisão.

Vamos por partes...

Analisando os principais vencedores das noites percebi que os prêmios foram para The Office e Ugly Betty...Sem questionar a qualidade de nenhuma das duas séries começo a pensar que talvez falte originalidade nas novas produções televisivas.
The Office é um remake de uma série britânica (do genial Gervais) enquanto Ugly Betty despensa comentários sobre sua origem. Tudo bem, tanto Steve Carrell quanto Salma Hayek foram audaciosos em apostar em séries já existentes, mas de forma alguma houve originalidade. E se pensarmos assim quantas séries pecam pela falta de originalidade? As séries teens de hoje em dia são muito parecidas. The O.C, One Tree Hill e Dawson's Creek têm suas diferenças entre si, e pontos característicos. Um seth cohen é único, sem dúvida (embora, pessoalmente, acho o cara um pentelho), mas uma Joey Potter é fácil de se ver. é necessário alguém com quem o público se identifique e o público alvo teen, por mais que reclamemos, é homogêneo.
Todas essas séries são oriundas de My So Called Life. série de vida curtíssima, mas que revolucionou a história das séries de televisão, criando um novo gênero diferente de sitcoms e séries policiais.
Tudo bem, já existia 90210, mas com todo o respeito que tenho por essa série (e o respeito é de fato grande) 90210 não explorava, mas nem a pau, os dramas e as dificuldades da adolescência.
My So Called Life inovou e, como toda série inovadora, trouxe umas outras 30 querendo o mesmo posto. Summerland, Young Americans, Degrassi, Freaks and Geeks, Life as We Know It, Boy Meets World, Odd Man Out...Eu até podia falar de Felicity, Everwood e Veronica Mars mas como qualquer outro espectador destas séries concordaria, elas não são dignas de ser generalizadas (embora Veronica Mars seja extremamente parecida com Twin Peaks...)

Voltemos às comédias...
A grande comédia de todos os tempos, Seinfeld, foi a grande comédia de todos os tempos porque fez com que sua temática fosse absolutamente impossível de se copiar implicitamente. Friends pode ser facilmente comparado com a versão britânica de Coupling (a americana não é digna de ser mencionada). Ned and Stacy pode ser facilmente comparada com Caroline in The City. Até Studio 60 pode ser comparado com 30 rock e a temática das duas é absolutamente diferente.
isso sem contar os dramas médicos e os investigativos(oriundos da franquia de CSI que mais parece estratégia de agência de turismo)...Chicago Hope, E.R, Strong Medicine, House e, por que não Scrubs e Grey's Anatomy?
Na verdade não acredito que estas séries sejam parecidas, mas uma temática original entre elas é difícil de se ver...Tudo bem a abordagem pode ser diferente e inovadora, mas Scrubs e Grey's Anatomy têm muito em comum, inclusive qualidade.
How I Met You Mother, por exemplo, é uma série bonitinha e engraçadinha e, embora tenha uma narrativa bem bacana e diferente, não se diferencia de uma sitcom qualquer.
Quer uma série totalmente inovadora? "My Name Is Earl", com o fantástico Jason Lee. Puta, que série legal! Eu sempre repito que My Name Is Earl é como se fosse aquele tio branquelo que usa regata e não usa desodorante, mas é o tio mais engraçado da família...Pra mim o Earl e sua turma representam esse cara...Incomoda, é meio nojento, mas cacete como esse tio é legal e, até agora, incomparável.
Desperate Housewives e Weeds são também duas séries fenomenais, mas não dá para assistir às duas sem compará-las. Não importa quem veio primeiro, mas a competição entre o nível de desespero entre Wisteria e Agrestic é evidente.

Mas talvez estejamos sempre fadados a comparar tal série com tal série... mesmo policiais com comédias ou mistérios com novelas...é que com a falta de horários bacanas para vermos seriados temos que nos conformar em escolher entre CSI e E.R, Grey's Anatomy e Cold Case, Medium e Close to Home...Por isso é que se eu fosse Deus, não só teria matado a Marissa Cooper mais cedo, como teria feito os dias durarem 36 horas.

Marcadores: ,

Guilty Pleasure.

Esse fim de semana, do nada, resolvi rever os episódios da segunda temporada de Popular. Adoro pegar umas séries do nada. sempre aparece alguma coisa nova, divertida e, por que não, bizarra. Popular se encaixa nessas três categorias mas, principalmente, na terceira. Cara. que série bizarra. Não bizarra do tipo The 4400 ou Greg - The Bunny, Popular é tão, mas tão, mas tão ridículo, que é genial. Tudo bem, a série se perdeu no final e acabou cancelada, mas a razão para o cancelamente extremamente prematuro foi porque a série começou a virar um dramalhão de verdade. Eu adorava como Ryan Murphy (que agora cuida da fantástica Nip/Tuck) explorava os Tabus ridículos da televisão. Gêmeos siameses que adoravam patinar. Irmãs comedoras de sujeira, homens que decidem adotar o já fora-de-moda Mullet e um banheiro apelidado de Novak. Que coisa é esssa? É o humor absolutamente patético e genial de Popular. Uma série focada nos "problemas" teens de duas meias-irmãs e suas turmas rivais, mas onde a graça mesmo estava nos coadjuvantes (onde sempre está). Principalmente na dupla Marry Cherry e Nicole Julian. A cheerleader texana e a segunda mais popular da turma nos proporcionavam os melhores momentos da semana, com seus fanatismos por Gwyneth Paltrow, imitações de Maddona, encarnações de Barbra Streisand e muitas, mas muitas referências à cultura POP.
Saudades dessa turma bizarra...Quando assisti ao DVD da primeira temporada, com comentários da produção e do elenco, Ryan Murphy surgiu com a idéia de um especial para a televisão de uns 5 anos depois...Ainda esperançosa, marco pequenas cruzes no meu calendário.

Marcadores: ,

Scalpe

Foi relendo um de meus posts no cibalena que resolvi criar um blog apenas de séries de televisão. Foi assistindo séries de televisão que resolvi criar um blog apenas de séries de televisão. Foi vendo a capa da superinteressante deste mês que resolvi criar um blog apenas de séries de televisão. Foi escrevendo resenhas de Desperate Housewives que resolvi criar um blog apenas de séries de televisão. Foi entrando todos os dias no sériesetc e no teleseries que resolvi criar um blog apenas de séries de televisão. Foi fazendo qualquer coisa em qualquer dia que resolvi criar um blog apenas de séries de televisão. Eu via um pequeno garoto na rua e ele me lembrava um filho da Lynnete. Eu via um gordo no shopping e ele me lembrava de Jim. Eu via uma mulher de olhos esbugalhados na rua e me lembrava da fenomenal Tori Spelling. Eu via um poste na rua e conseguia fazer associações desde Veronica Mars até Will and Grace. Então por que não escrever sobre o que eu mais gosto de fazer na vida?
Ninguém está pressionando uma arma na minha cabeça, posso escrever o que quiser, quando quiser, parar de escrever o que quiser, voltar a escrever o que quiser, xingar a Lívia Prestes, zoar o Seven Cities, criticar a Warner, enfim...comentar, mesmo que seja comigo mesma, o que eu sempre quis comentar mas ninguém agüentava ouvir.

A capa da superinteressante sugere o fim da televisão por causa da popularidade de Lost. Não cheguei a ler a matéria nem comprar a revista e, desobedecendo o "não julgue um livro por sua capa", me sinto na necessidade de pontuar que a superinteressante cometeu um erro de julgamento. Acredito que a popularidade de Lost abriu espaços ainda maiores no meio da mídia e, principalmente, no meio televisivo. Tudo bem, quase ninguém mais assiste Lost na televisão (eu desobedeço essa moda e espero pela AXN, mas sou uma das poucas não fanáticas pela série...), mas temos de concordar que Lost atiça para caramba a curiosodade de qualquer espectador. Seja aquele que está acostumado com Manuel Carlos, ou aquele que já atribuiu "Frak" ao vocabulário do dia-a-dia. E o que mais impressiona é que essa curiosidade faz parte de uma linha tênue ao fantismo. milhares de sites e especiais de revistas dedicam tempo e espaço para comentar um seriado de televisão americano. Contigos e Suplementos de domigo dos nossos jornais começam a tirar um pouco de espaço das novelas e didicá-los aos especiais sobre séries médicas, investigativas, polêmicas... Diversos sites fornecem episódios legendados logo depois de das séries irem ao ar nos States, isso sem contar a febre do youtube que apresenta 754.000 vídeos musicados com cenas "JaTe", "Skate", "Carby" e outros apelidos bizarros para casais das telinhas...

Aos que acompanhavam pela primeira vez um seriado, o conceito de temporada era estranho. Como assim continua só em três meses? Novelas não são assim e graças a deus nunca foram. No máximo o suspense de sábado se resolveria na segunda. Não tinha nada disso...
Lost revolucionou o cenário de seriados enlatados, não pela sua qualidade (da qual não duvido de maneira alguma) mas pela sua capacidade de instigar o espectador para ver o que acontece depois. Vou contar que a minha parte favorita das segundas feiras na AXN eram as cenas dos próximos capítulos de Lost, não o capítulo em si. Quando a série chegou ao final de sua primeira temporada e umas três semanas de choque se passaram, todo mundo começou a ficar meio orfão. Surgem então pequenos refúgios. Prison Break, 24 horas e, para as fãs de Sawyer e Sayid, Desperate Housewives. Séries fantásticas que, sem o empurrãozinho de Lost, não seriam tão populares na terra das novelas.
Tudo bem, eu acompanho séries de televisão desde a época em que Days of our Lives passava na Sony (e a tonta assistia para procurar o Dr Drake Ramoray, que nunca apareceu) e não precisei de uma série grandiosa como Lost para me viciar em outras, mas agradeço ao Dr Jack Shepherd e sua turma que ajudaram tanto na popularização de seriados de televisão, que agora não preciso entrar em sites obscuros para comentar Weeds e Nip/Tuck. Basta esperar pelo próximo dia útil...

Marcadores: ,